caradosfamosos

O mesmo físico esguio de Léo Moura, que sempre foi um problema para o lateral direito do Flamengo na hora de comprar roupa, serviu de inspiração para ele investir em um novo negócio. Vaidoso, e sem achar peças diferenciadas e que lhe coubessem, Léo resolveu desenvolver sua própria linha de camisas, junto com as estilistas Marcella Vinhaes e Laura Sena, do ateliê MA Vinhaes.

São cinco modelos de camisa social, que variam quanto ao tipo de tecido: luxo com fio 100, clássica com fio 50, e básica com fio 40.

“Não é uma linha esportiva. Quis mais uma coisa estilosa, moderna. Clássica sem ser careta”, explica ele, que deve lançar as camisas em novembro e já estuda a possibilidade de ampliar a produção com peças mais casuais.

"O mais bacana foi ver a cara dele no dia que veio experimentar as peças. Ele abriu o maior sorrisão ao experimentar a primeira camisa. Ali vimos que acertamos. Ele foi com a camisa e tudo para o treino", lembra Marcella, que agora trabalha junto com a sócia e o jogador para promover o lançamento das peças.

Aposentadoria em quatro anos
Perguntado se a grife é um "plano B" para depois do futebol, o jogador admite que sim e que deve ter no máximo mais uns quatro anos em campo.

“A grife é uma coisa pensando no futuro, sim. Quando você chega a uma certa idade, vai desenhando o futuro. Quer dar uma parada, curtir mais a família”, diz ele, que também é dono de uma produtora de eventos gospel, a LMC Rio.

Questionado se não toparia uma carreira como técnico ou dirigente de futebol depois que se aposentar como jogador, ele é enfático. “Não! De jeito nenhum. Olha o que o futebol me fez!”, diz, rindo e apontando para os cabelos brancos na lateral de seu clássico moicano.